Artista americano, nascido em Washington. De 1941 a 1948 estudou ciências na Cornell University, Ithaca, N.Y. Mudou-se para Nova Iorque e estudou na Amédée Ozenfant Studio School. Desde o início dos anos 60 Arschwager tem vindo a pôr em causa o conceito de escultura, mobiliário e função. As suas esculturas provocam o observador sobre as possíveis interpretações - incitando-nos a inquirir acerca do falso e do real, se as grades são arte, ou se contêm a verdadeira obra de arte. Arschwager foi marceneiro de profissão, exercício demonstrado no perfeito acabamento das grades de madeira, cenário perfeito duma montagem num museu, fora das horas de funcionamento. Parecem ser simples objectos, no entanto interferem com os preconceitos sobre arte e escultura. A sua obra ocupa um espaço único entre o imaginário da Pop Art e o frio sentido do Minimalismo. Arschwager expôs, pela primeira vez, na Leo Castelli Gallery, Nova Iorque. Participou em diversas exposições nos EUA em 1966-67, e na "documenta 4", "5", "7" e "8", Kassel. Em 1974, participou na exposição American Pop Art no Whitney Museum, Nova Iorque. Em 1978 expôs no Hamburger Kunstverein e na Neue Galerie, Aachen. Em 1980, esteve representado na Bienal de Veneza. Integrou a exposição Westkunst, Colónia, em 1981. Em 1985, expôs na Kunsthalle, Basileia, e no Stedelijk Van Abbemuseum, Eindhoven, em 1986 no Musée d'Art Contemporain de Bordeaux. Em 1987, recebeu o Prémio Kokoschka, Viena. Em 1988, teve uma importante retrospectiva no Whitney Museum of Modern Art, Nova Iorque, e no Museum of Modern Art, São Francisco, e em 1989 no Museum of Contemporary Art, Los Angeles. Vive em Charlottesville, New Jersey.