Dois anos após o nascimento de Armando Morales, em Granada, Nicarágua, a família radicou-se na capital, Manágua. Em 1956, ganhou o primeiro prémio no concurso de Pintura da América Central “15 de Septiembre” realizado na Guatemala com a pintura “Spook-Tree”. Esta pintura foi mais tarde adquirida pelo Museu de Arte Moderna de Nova Iorque. Em 1957 participou em Washington na exposição “Six Nicaraguan Artists”. Em 1966 ganhou o prémio “Tandil Industrial” na III Bienal Americana em Cordova, Argentina. Nesse ano Morales foi viver para Nova Iorque. Regressou à América Central em 1976, mas a turbulência política obrigou-o a mudar-se para a Costa Rica. Em 1977, executou várias litografias, tendo feito diversas edições em Nova Iorque e Berlim. Em 1982, Morales viajou para a Nicarágua onde o governo Sandinista lhe atribuiu a Ordem de Ruben Dario. O Governoda Nicarágua nomeou-o, então seu Delegado junto da UNESCO. Em 1993 completou um portfolio de litografias intitulado “A Saga de Sandino”, na Cidade do México. Sandino era um herói nacional da Nicarágua de quem Morales se lembrava desde a infância. Durante a sua estada na Cidade do México, realizou também,um retrato de Gabriel Garcia Marquez. Um ano mais tarde, expôs litografias no Museu Rufino Tamayo, na Cidade do México, e no Instituto de Arte Gráfica em Oaxaca, onde o artista deu uma conferência na inauguração da exposição.