Albert Gleizes nasceu em Paris. Expôs, pela primeira vez, na Société Nationale des Beaux-Arts, Paris, em 1902, e participou no “Salon d’Automne” em1903 e 1904. Com alguns amigos, Gleizes fundou a “Abadia de Créteil”, perto de Paris em 1906, uma comunidade de artistas e escritores entre os quais Duhamel, para a defesa da arte não alegórica baseada em temas modernos. A Abadia fechou em 1908. Procura “uma simplificação da cor, relacionada com o seu desejo de simplificar as formas”, o que vai constituir a sua evolução natural para o Cubismo. Liga-se a Apollinaire, Robert Delaunay, Henri Le Fauconnier, Fernand Léger, and Jean Metzinger. Em 1910 expôs no “Salon des Indépendants”, Paris, e Moscovo. No ano seguinte escreveu o primeiro de muitos artigos. Em colaboração com Metzinger, Gleizes escreveu "Du cubisme", publicado em 1912, e considerado o trabalho teórico mais importante dedicado aos novos caminhos da pintura. Em 1913, expõe no “Armory Show”. Em 1914-15 é mobilizado para a guerra. Entre 1915 e 1919 visita a América. A partir de então a sua obra torna-se menos figurativa. No início de 1918, Gleizes envolveu-se profundamente na procura de valores espirituais, que se reflectem na sua pintura e escrita. Em 1927 fundou Moly-Sabata, uma nova comunidade utópica de artistas. Nos anos 1930 Gleizes participou no Abstraction-Création. Em 1947, foi-lhe dedicada uma grande retrospective em Lyon, na “Chapelle du Lycée Ampère”. De 1949 a 50, ilustrou o livro "Pensés" de Pascal. Gleizes faleceu em Avignon.